Análise da sobrecarga de trabalho de mães de crianças com deficiência durante a pandemia

Autores

  • Ana Karine das Neves Paz
  • Karolina Costa Souza
  • Nathan Willyan Duarte de Mesquita Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos – UNICEPLAC
  • Tayná Ariadne Oliveira de Vasconcelos
  • Thaís da Silva
  • Tatiana Romariz Parada Rodrigues Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos – UNICEPLAC
  • MsC. Thaís Gontijo Ribeiro Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal - SES-DF

DOI:

https://doi.org/10.51208/saudeinovacao.v2i1.51

Palavras-chave:

Cuidadores, Crianças, COVID-19, Qualidade de Vida

Resumo

Introdução: A imagem da mãe geralmente está relacionada ao cuidado da criança com deficiência, e durante a pandemia, com a necessidade de isolamento social, houve uma mudança na rotina e na sobrecarga das mães por causa dos cuidados com a criança. Objetivos: Avaliar a sobrecarga de mães com filhos com deficiência durante a pandemia. Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo, transversal, de caráter quantitativo e descritivo, realizado na clínica escola de uma faculdade particular, onde os filhos com deficiência são atendidos pela fisioterapia. Foram coletadas informações socioeconômica, atividades laborais e avaliada a escala Zarit para avaliar a sobrecarga das mães. Resultados: A média de idade das mães foi de 34 anos, a maioria das mães eram solteiras, tinham apenas o filho com deficiência, alta escolaridade e não trabalhavam fora de casa. A sobrecarga do cuidador foi avaliada pela escala Zarit teve uma média de 28,8 pontos, considerada grave. Conclusão: A sobrecarga das mães que possuem filhos com deficiência durante a pandemia, foi considerada grave, situação muito comum por estas mulheres serem as principais responsáveis pelos filhos com deficiência.

Referências

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Publicado

2025-07-02