Efeitos da equoterapia no controle de tronco e tônus em pacientes com Paralisia Cerebral: relato de caso de dois pacientes.
DOI:
https://doi.org/10.51208/saudeinovacao.v2i1.61Palavras-chave:
Equoterapia, Equitação, ParalisiaResumo
Introdução: A paralisia cerebral (PC) é causada por uma lesão no Sistema Nervoso Central tendo como desordem muscular a espasticidade, com ocorre apenas na infância, afetando o desenvolvimento. A equoterapia é uma terapia que utiliza o cavalo na reabilitação de crianças com PC. Objetivo: Avaliar o controle de tronco e tônus muscular de pacientes com PC por meio da equoterapia. Metodos: trata-se de um estudo de dois casos, realizado através de avaliação de tônus e controle de tronco. Serão aplicadas as escalas de Ashworth modificada na avaliação do tônus, escala de SATCo na avaliação de tronco e um questionário na coleta de dados com caracterização do paciente. Serão recrutados dois pacientes para pesquisa. Os critérios de inclusão no desenvolvimento da pesquisa foram pacientes com PC que realiza fisioterapia e pratica equoterapia no mesmo dia, sexo feminino e sexo masculino com idade entre 05 e 10 anos. Conclusão: A equoterapia mostrou-se eficaz no tratamento de crianças com paralisia cerebral.
Palavras-chave: Equoterapia; fisioterapia; terapia.
Referências
Oskoui M, Coutinho F, Dykeman J, Jette N. Pringsheim,T. An update on the prevalence of cerebral palsy: a systematic review and meta-analysis. Dev Med Child Neurol. 2013; 55(6):509–519.
Chagas PSC, Defelipo EC, Lemos RA, Mancini MC, Frônio JS, Carvalho RM, et al. Classificação das funções motoras e do desempenho funcional de crianças com paralisia cerebral. Braz. J. Phys. Ther. 2008; 12(5):409-416.
Rotta NT. Paralisia cerebral, novas perspectivas terapêuticas. Jornal de Pediatria, 2002; 78(1):48-54.
Moura EW, Lima E, Borges D, Amaral P. Fisioterapia: Aspectos clínicos e práticos da reabilitação. 2° Ed. São Paulo: Ed. Artes Médicas Ltda; 2010.
Rosenbaum P, Paneth N, Leviton A, Goldstein M, Bax M, Damiano D, Dan B, Jacobsson B, et al. A report: the definition and classification of cerebral palsy. Dev Med Child Nurol. 2007; Suppl 109:8-14.
Mancini MC, Alves ACM, Shaper C, Figueiredo EM, Sampaio RF, Coelho ZA, Tirado MG, et al. Gravidade da paralisia cerebral e desempenho funcional. Brazilian Journal of Physical Therapy. São Carlos. 2004; 8(3):253-260.
Oliveira AIA, Golin MO, Cunha MCB. Aplicabilidade do Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS) na paralisia cerebral – revisão da literatura. Arq. Bras. Ciên. Saúde. Santo André. 2010; 35(3):220-24.
Grecco LAC, Tomita SM, Christovão TCL, Pasini H, Sampaio LMM, Oliveira C, et al. Effect of treadmill gait training on static and functional balance in children with cerebral palsy: a randomized controlled trial. Braz J Phys Ther. São Paulo. 2013; 17(1):17-23.
Rebel MF, Rodrigues RF, Araújo APQC, Corrêa CL, et al. Motor prognosis and current perspectives in cerebral palsy. Rev. Bras. Crescimento Desenvolv. Hum. 2010; 20(2):342- 50.
Silva FAL, Silva PLR. Perfil funcional dos pacientes atendidos no setor de fisioterapia do Ambulatório de Deficiência Mental - Casas André Luiz, com o Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS) e do Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade (PEDI). Monografia (Bacharel em Fisioterapia) – Faculdades Metropolitanas Unidas. São Paulo. 2012.
Leite J, Prado G. Paralisia cerebral: aspectos fisioterapêuticos e clínicos. Revista
Neurociência. São Paulo. 2004; 12(1):41-45.
Mancini MC, Fiúza PM, Rebelo JM, Magalhães LC, Coelho ZAC, Paixão ML, Gontijo, APB, Fonseca ST, et al. Comparação do desempenho de atividades funcionais em crianças com desenvolvimento normal e crianças com paralisia cerebral. Arq. Neuropsiquiatr. 2002; 60(2):446-52.
Vasconselos RLM, MOURA TL, Campos TF, Lindquest ARR, Guerra RO. Avaliação do desempenho funcional de crianças com paralisia cerebral de acordo com níveis de comprometimento motor. Braz. J. Phys. Ther. 2009; 13(5):390-397.
Assunção MS, Piuco EC, Corrêa ECR, Reis LGK. Coativação, espasticidade, desempenho motor e funcional na paralisia cerebral. Motriz: Rev. Educ. Fis. 2011; 17(4):650-659.
Medeiros M. A criança com disfunção neuromotora, a equoterapia e o Bobath na prática clínica. Revinter. Rio de Janeiro. 2008; 139.
Liptak G. Complementary and alternative therapies for cerebral palsy. Ment Retard Dev Disabil. 2005; 11:156-63.
Bertoti DB. Effect of therapeutic horseback riding on posture in children with cerebral palsy. Phys Ther. 1988; 68:1505-12.
Borges MBS, Werneck MJ, Da Silva ML, Gandolfi L, Pratesi R. Therapeutic effects of a horse riding simulator in children with cerebral palsy. 2011; 69:799-804.
Lee CW, Kim SG, NA SS. The effects of hippotherapy and a horse riding simulator on the balance of children with cerebral palsy. J Phys TherSci. 2014; 26:423-5.
Tsiftoglo K, Mello EMCL, Lando AA, Quintas RHR, Assis SMB, et al. Evidências em equoterapia na paralisia cerebral: Uma revisão de literatura a partir da base Pedro. Caderno de pós-graduação em distúrbios do desenvolvimento. São Paulo. 2019; 19(1):35- 50.
Silkwood SDJ, Killian CB, Long TM, Martin KS. Hippotherapy - an intervention to habilitate balance deficits in children with movement disorders: a clinical trial. PhysTher. 2012; 92:707-17.
Araújo AE, Ribeiro VS, Silva BT. A equoterapia no tratamento de crianças com paralisia cerebral no Nordeste do Brasil. Fisioter Bras. 2010; 11:4-8.
Coimbra AS, Bonifácio TD, Sanches K, Castro MF, Jorge D. A influência da equoterapia no equilíbrio estático e dinâmico: apresentação de caso clínico de encefalopatia não progressiva crônica do tipo diparético espástico. Fisioter Bras. 2006; 7:391-5.
Mac´Ków A, Matachowska SM, Demczuk WE, Sidorowska M, Szklarska A. Influence of Neurophysiological Hippotherapy on the Transference of the Centre of Gravity Among Children with Cerebral Palsy. Ortop Traumatol Rehabil. 2014; 6(6):581–593.
Garner BA, Rigby BR. Human pelvis motions when walking and when riding a therapeutic horse. Hum. Mov. Sci. 2015; 39:121–137.
Meregliano G. Hippotherapy. Physical Medicine & Rehabilitation Clinics of North America. 2004; 15(4):843-854.
Santos SLM. Fisioterapia na equoterapia: análise de seus efeitos sobre o portador de necessidades especiais. Aparecida: Idéias e Letras. 2005.
Sanches SMN. Equoterapia na reabilitação da meningoencefalocele: estudo de caso. Fisioter. Pesqui. 2010; 17(4):358-361.
Kang H, Jung J, YU J. Effects of hippotherapy on the sitting balance of children with cerebral palsy: a randomized control trial. Journal of Physical Therapy Science. 2012; 24(9):833-836.
Butler PB, Saavedra S, Sofranac M, Jarvis SE, Woollacott MH. Refinement, reliability, and validity of the Segmental Assessment of Trunk Control (SATCo). Pediatr Phys Ther. 2010; 22(3):246-57.
Coster WJ, Mancini MC. Recomendações para a tradução e adaptação transcultural de instrumentos para a pesquisa e a prática em Terapia Ocupacional. Rev Ter Ocup. 2015; 26(1):50-7.
Pandyan AD, Price CIM, Rodgers H, Barnes MP, Johnson GR. "Biomechanical examination of a commonly used measure of spasticity". Clinical Biomechanics. 2001; 16(10):859–865.
Teixeira EV, Sassá P, Silva DM. Equoterapia como recurso terapêutico na espasticidade de membros inferiores em crianças com paralisia diplégica. Rev. Conexão eletrônica – Três lagoas MS. 2016; 13(1).
Brehn M, Almeida GMF. Benefícios da equoterapia na paralisia cerebral: uma revisão da literatura brasileira. FIEL BULLETIN. Lages SC. 2015; 85-especial edition-article.
Canto AA, Azevedo BCM, Picanças LJ, Silva FLT. Os efeitos da equoterapia no controle postural em crianças com encefalopatia crônica não evolutiva: uma revisão sistemática. Revista eletrônica acervo saúde. São Paulo, 2017; 17:62-68.
Moraes AG, Silva M, Copetti F, Abreu AC, David AN. Equoterapia no controle postural e equilíbrio em indivíduos com paralisia cerebral: revisão sistemática. Rev. Neurocienc. 2015;23(4):546-5
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Adriana Nogueira de Freitas, Kimberlyn Lohany Lopes dos Santos, Tatiana Parada Romariz, Luana Vieira Alves Valduga

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Os autores declaram aceitar a política de direito autoral praticada pela revista. A submissão de originais para a Revista Saúde e Inovação implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos da revista sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente a Revista Saúde e Inovação como o meio da publicação original. Em virtude de tratar-se de um periódico de acesso aberto, é permitido o uso gratuito dos artigos, principalmente em aplicações educacionais e científicas, desde que citada a fonte. A Revista Saúde e Inovação adota a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0): https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR