Novo normal? O Uso de Máscaras na Pandemia de Covid-19
DOI:
https://doi.org/10.51208/saudeinovacao.v1i1.19Palavras-chave:
Saúde Pública, COVID-19, Pandemias, Máscaras, Aerossóis, Equipamento de proteção individualResumo
Embora o uso de máscaras seja uma prática centenária, a pandemia de Covid-19 em 2020 levantou uma série de dúvidas acerca de sua indicação, referentes ao material de que são feitas e à sua efetividade. Frente a um vírus respiratório novo, sua adoção emergiu como uma potencial ferramenta para evitar danos ainda maiores. Foi elaborada uma revisão narrativa de publicações relacionadas ao uso de máscaras na pandemia de Covid-19. As evidências apontam as máscaras N95 e cirúrgicas, respectivamente, como as de maior efetividade para a proteção. Diversas técnicas de desinfecção para seu reuso são propostas, sendo a irradiação por UVC, vaporização e o uso de H2O2 aquelas com maior evidência. Do ponto de vista populacional, modelos matemáticos demonstram a diminuição do número de doentes a partir da ampla adoção de máscaras, incluindo as elaboradas em domicílio. É importante observar que o uso de máscaras não fornece proteção completa, sendo necessária a adoção de outras medidas, como higiene das mãos, etiqueta respiratória e distanciamento físico. Cuidados durante a colocação, retirada e lavagem do material também devem ser observados, sendo indicado pela ANVISA o molho em água sanitária, por 20 a 30 minutos. Ainda, a amplitude de acometimento da doença, envolvendo todas as faixas etárias e sociais, requer a observação de particularidades inerentes a populações especiais, incluindo aspectos comportamentais, culturais e sociais. Fazem-se necessários mais estudos com alto grau de evidência, que ratifiquem os processos e as medidas mais adequadas quanto ao uso de máscaras.
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Copyright (c) 2020 Nelson Silvestre Garcia Chaves, Julival Ribeiro, Derek Chaves Lopes , Gabriel Elias de Macedo
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